“Há uns tempos necessitei de me deslocar às urgências do hospital. Acho que esperei demasiado tempo para ser atendida, onde posso confirmar esta suspeita?”

No nosso simulador “Urgências hospitalares: esperei demais?”, os utentes podem saber se foram atendidos dentro dos tempos recomendados pelo protocolo de triagem de Manchester, usado na maioria dos estabelecimentos hospitalares.

Baseado em critérios acordados ao nível internacional, este protocolo permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, através de uma cor de pulseira, que vai do vermelho (situações de emergência, que exigem atendimento imediato) ao azul (identifica as situações não urgentes, cuja espera se admite até 240 minutos, ou seja, 4 horas). Quando não existe pulseira, também se utiliza a referência dos tempos recomendados por Manchester e, mesmo que não se saiba o nível de prioridade, considera-se 240 minutos o tempo máximo para atendimento.

Os prazos recomendados pelo protocolo servem como referência para as urgências hospitalares, mas não estão previstos na lei.

Desta forma, verifique se esperou mais do que o recomendado por este protocolo.

Os dados – anónimos - vão permitir detectar problemas e pressionar as autoridades para melhorar o serviço, uma vez que segundo o Observatório dos Sistemas de Saúde, a falta de resposta nas urgências é um dos problemas nesta área.

 

Situação diferente, será já quanto às consultas nos centros de saúde, primeiras consultas da especialidade no hospital, cirurgias, cateterismo cardíaco ou pacemaker. Nesses casos, existem tempos de resposta definidos legalmente para o Sistema Nacional de Saúde. Se não forem respeitados, é possível apresentar uma reclamação.

Para ajudar os utentes a reivindicar os seus direitos, no início do ano lançámos uma ferramenta sobre os tempos de espera na saúde, que permite verificar se o prazo legal para o utente obter o cuidado de saúde já se esgotou e, em caso afirmativo, usar a nossa carta-tipo para reclamar.

 

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