Kontebria era o nome da deusa do Sol dos Celtiberos donde deriva o atual topónimo da vila de Contreras, a sul de Burgos (ver imagem). Foi conquistado aos Árabes pelo futuro Conde de Castela (923-970), Fernán González, que erigiu a fortaleza.
Fernán Sasa Contreras (ver imagem) adoptou o apelido por ter sido o seu primeiro governador (912). Desconhece-se a identidade do pai, mas sabe-se que era filho da Infanta Jimena Fernández e neto de Nuño Fernandez (http://www.linajecontreras.com/).
O Conde Nuño Fernández (920-926), tio de Fernán González, era filho do Conde Fernan "Niger" de Castrosiero (+927) e de Gontiña Diaz (ver artigo sobre Baião na Voz de Loulé).
Vasco González de Contreras, senhor de Casasola, 11º neto de Fernán Sasa, foi casado com Joana de Portugal, filha de Pedro de Portugal e neta de Dinis de Portugal, um dos filhos do rei D. Pedro I de Portugal “o Cruel” (1357-1367) e de Inês de Castro.
Pedro Alvarado y Contreras, juntamente com os irmãos Jorge, Gonçalo, Gomes, Hermano e Juan participou na conquista de Cuba (1513). Com Cortés conquistou o México (1520) e de seguida a Guatemala, Onduras e El Salvador. Os Astecas, tal como os Celtiberos adoravam um deus do Sol ̶ “Tonatiuh”, o qual exigia sacrifícios humanos para nascer cada dia. Era assim que chamavam a Pedro Alvarado devido á cor do cabelo. Morreu numa revolta no México, em 1541, atropelado por um cavalo e jaz na Catedral de Antigua Guatemala.
Apoiantes da Restauração de Portugal, apesar da origem Castelhana, foram alcunhados como os “Contreiras das contrárias”.
Não existem registos de Contreiras nas “Actas de Vereação de Loulé”, pelo que a sua presença no Concelho deve ser posterior a 1527.
O mais antigo documentado em Loulé é João Neto de Contreiras, que terá nascido por volta de 1500 (http://gw.geneanet.org/jcabec). Provavelmente será o ascendente dos posteriors.
Isabel Guerreira, de Apra, baptizada em 1591 foi casada com Manuel Afonso Contreiras e deixaram muitos descendentes. Ela faleceu em 1675 e ele em 1685.
