GENEALOGIA por Manuel da Silva Costa | mscosta2000@hotmail.com

“Raposo” era alcunha de Gonçalo Anes Menezes de Albuquerque, rico-homem de D.Sancho IV "Bravo" de Castela (1284-95). Foi casado com Urraca Fernandes (Livro Velho I, c.1270).

A ascendencia de Gonçalo Raposo entronca na monarquia Real Asturiana (722-1037), herdeira da Visigoda (418-711), por via de D.Fruela II ”Leproso” (924-25), o qual foi casado com Nunila Jimena de Navarra (filha de D.Sancho I Garcês de Navarra e de Toda Aznar) e voltou a casar com Urraca (filha de Abdallah ibn Muhamad Banu Casi).

Ordonho “Cego” foi filho de D.Fruela II e de Nunila. O seu primo e Rei de Portugal, D.Ramiro II (925-31) cegou irmão e primos para ficar com a coroa de Leão (931-65). Ordonho casou com Cristina Bermudez, bisneta do seu carrasco e foram pais de Afonso.

Afonso Ordonhes (+1057), casado com Justa, teve Rodrigo.

Rodrigo Afonso (+1011) casou com Gónia e foram os pais de Diogo.

Diogo Rodrigues, Conde de Oviedo (1011-63), casou com Ximena, filha natural de D.Afonso V “Nobre”, de Leão e de Elvira. Foram pais de Bernardo.

Bernardo Dias era Conde de Oviedo em 1119 e com uma filha de Afonso Teles foi pai de Pedro.

Pedro Bernardo de S.Fagundo em 1124 era castelão de Megalon (Saragoça). Casou com Maria Soares da Maia e foram pais de Telo.

Telo Pires de Menezes sucedeu ao pai no castelo de Magalon (1168-95), que trocou pela vila de Menezes (Palencia). Casou com Urraca Garcia Dorca donde nasceu Afonso.

Afonso Teles de Menezes, povoador de Albuquerque (Badajoz), teve João do 2ª matrimónio com Teresa Sanches (filha de D.Sancho I, de Portugal e Maria Pais Ribeiro "Ribeirinha").

João Afonso Teles de Menezes, rico-homem do seu primo D.Afonso III, capitaneou a frota da reconquista do Algarve (1249). Casou com Beringuela Giroa e foram pais de Gonçalo Anes Menezes Raposo, 1º do nome.

Seu descendente seria Diogo de Brito Raposo, de Almodôvar, que casou em Tânger (1619) e 2ª vez com a Louletana Maria de Brito.

Outros do apelido poderão vir dos Mouros ricos de Loulé Mafomede e Boambre Raposo (1482) (M.F.Botão, 2009).