As ações de sensibilização e formação no âmbito da Proteção Civil destinadas a crianças e jovens já arrancaram e vão decorrer até ao final do presente ano letivo.

Estão inscritos 1500 alunos, que se reparte por programas como “Os heróis da Proteção Civil”, "O Primeiro Socorrista", “A Importância do Cidadão na Proteção Civil”, “Substâncias Psicoativas” e “Aprender a Salvar/SBV”. O presidente do Município e responsável pelo pelouro da Proteção Civil, José Carlos Rolo, afirma tratar-se de “uma preocupação deste Executivo, proceder à educação de crianças e jovens para que adotem práticas de segurança no dia-a-dia”, bem como de mecanismos que lhes permitam manter “a calma em situações de emergência e de como atuar com eficácia para a sua proteção e a dos outros”.

Através do Serviço Municipal de Proteção Civil, o Município de Albufeira está a desenvolver ações de sensibilização nas escolas, abrangendo um universo de cerca de 1500 alunos, desde o Jardim-de-infância até ao ensino secundário. Para cada faixa etária há uma ação diferente, apresentada por diversos técnicos do Serviço Municipal da Proteção Civil. Bombeiros, agentes da Guarda Nacional República e nadadores-salvadores. Estas ações arrancaram no passado mês de janeiro e vão decorrer até ao final do presente ano letivo, estando inscritas 636 crianças dos Jardins-de-infância e 1.º ciclo, 689 do 2.º e 3.º ciclos e 115 do ensino secundário. 
Os modelos de sensibilização são distintos, cada qual correspondendo a um programa, e contam sempre com a presença das mascotes Valentim e Valentina, a figuração masculina e feminina de um cão-de-água, alegres, cordiais e corajosos.
 
Um desses programas é o já conhecido “Os heróis da Proteção Civil”, apresentado por dois técnicos municipais afetos à área e estruturado de acordo com os diferentes níveis de ensino. Para os alunos do pré-escolar e do 1.º ciclo (do 1.º ao 3.º ano), Valentim e a Valentina abordam em formato de vídeo, três temas: Segurança na Rua, Incêndios e Fenómenos Naturais. A intenção é a de implementar regras e medidas de autoproteção desde uma tenra idade. Todos os participantes recebem o seu Kit de Emergência, que é um saco/mochila, com um apito e uma lanterna a dínamo.
O outro programa é "O Primeiro Socorrista" e destina-se a alunos do 4.º ano. As crianças aprendem técnicas básicas de primeiros socorros e de como realizar uma chamada para o 112. No final da atividade, os participantes recebem um cartão de "Primeiro Socorrista", bem como uma mochila com uma lanterna a dínamo e um apito. O Kit é entregue incompleto, permitindo que as crianças o completem em casa com a ajuda dos familiares, utilizando para isso duas listas de verificação: uma para o Kit de Emergência e outra para o Kit Pet - Animal de Emergência.
Há mais três ações, para os mais crescidos: “A Importância do Cidadão na Proteção Civil” (do 5.º ao 8.º ano), que implica a transmissão de conhecimentos quer por parte dos técnicos municipais da Proteção Civil, quer por um agente da Autoridade Marítima Nacional/Polícia Marítima (AMN/PM) ou ainda de três nadadores salvadores da Associação de Nadadores Salvadores de Albufeira (ANSA), que se revezam nestas ações de sensibilização e formação. 
Quando os técnicos do Município chegam às escolas na presença das mascotes e de dois agentes da Guarda Nacional Republicana, então, a ação é sobre “Substâncias Psicoativas”, que visa elucidar os jovens do secundário sobre as consequências nefastas para a saúde sobre o consumo de drogas.
De salientar ainda o programa “Aprender a Salvar/SBV”, que implica um técnico do Serviço Municipal da Proteção Civil, um a dois técnicos de Ambulância de Socorro (TAS) dos Bombeiros Voluntários de Albufeira (BVA) ou de Técnicos de Ambulância de Socorro (TAS) da Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação Silves/Albufeira (CVP).
 
O presidente do Município, José Carlos Rolo, afirma tratar-se de “uma preocupação deste Executivo, proceder à educação de crianças e jovens para que adotem práticas de segurança no dia-a-dia”. A par de todo um conjunto de conhecimentos e técnicas, “estas ações visam também desenvolver nestas faixas etárias a capacidade de manterem a calma em situações de emergência e de como atuar com eficácia para a sua proteção e a dos outros, evitando estados de pânico em eventuais situações de risco”, refere o edil.