Em dezembro, o Festival Contrapeso, que arrancou em novembro, apresenta as últimas propostas no dia 1, com «Jacarandá», pela Universo Paralelo [Portugal],
na Casa da Mákina, também com a performance "iMythosbeta2. Deuses da Loucura", por Matilde J Ciria [Espanha], no Cineteatro Louletano, às 17h00 e ainda com o concerto a solo do contrabaixista internacionalmente reconhecido Adam Ben Ezra [Israel], no Auditório do Solar da Música Nova, às 19h00.
No dia 4, às 10h30, há Encontros do Devir, com o ciclo d’Outra maneira, uma coprodução do Cineteatro Louletano que traz a Loulé duas peças para alunos do ensino secundário, “Caravela”, de Leonor Cabral, e “Pelo Amor é que Vamos”, de Cátia Oliveira (A Garota Não), com ilustração de A Cristina Faz. “Caravela” faz o cruzamento entre as caravelas portuguesas da Expansão Marítima e as caravelas-portuguesas que são parecidas com as alforrecas e que aparentam ser em cada vez maior número, por causa do aquecimento global. Já “Pelo Amor é que Vamos” é uma dissertação sobre Ciência, Arte&Amor, ou Arte, Amor&Ciência ou ainda Amor, Ciência&Arte. Ambas as peças têm interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP).
 
A 6 de dezembro, às 21h00, mais uma dose dupla do ciclo d’Outra maneira, da DeVIR/CAPa. “Don’t Stop” é uma atuação permeada de erotismo e compulsão; há submissão ao sentimento e ao instinto, há presença corporal crua, bem como desejos e paixões firmemente sob controle.
A criadora Tereza Lenerová (República Checa) testa as possibilidades de exprimir os mundos incompreensíveis da música, da paixão, da sexualidade. Pergunta quando e como assumimos o papel de maestro nas nossas próprias vidas, até que ponto controlamos a paixão e quando é que a paixão nos controla. A peça seguinte, “Under the Flesh”, de Bassam Aabou Diab (Líbano), traz-nos uma história pessoal, a história de um corpo que sobreviveu a quatro guerras consecutivas. É um espetáculo de dança contemporânea que questiona o papel do corpo em situações de guerra.
 
A 7 de dezembro, às 21h00, o palco do Cineteatro Louletano é de Ricardo J. Martins, que apresenta um espetáculo intimista, só com guitarra portuguesa. Ricardo J. Martins apresenta “Ela…Só”, o seu quarto registo de Guitarra Portuguesa como instrumento solista, um trabalho apoiado pela Autarquia louletana. Entendendo a Guitarra Portuguesa como um instrumento com prós e contras, limitações e capacidades, como qualquer outro, Ricardo compôs temas que, de alguma forma, pudessem servir para enriquecimento do repertório deste instrumento como solista, abdicando da muleta habitual da “viola” de acompanhamento.
No dia seguinte, a 8, mas no Auditório do Solar da Música Nova, às 17h00, há música, com mais um concerto do Ciclo Ilustres Desconhecidos, com “Jean Christian et le Quatuor des Rêves Enfouis”. A proposta deste coletivo luso-canadiano é uma fusão entre dois universos aparentemente distintos, a indie folk e a música erudita, que sob a batuta do canadiano Jean-Christian Houde soam como um casamento perfeito.
 
No dia 13, há teatro para a infância e famílias, com a estreia de “As Bruxas e o Poço”, uma coprodução do Cineteatro Louletano pela Associação Figo Lampo, com o apoio da Bolsa de Apoio ao Teatro.
Esta é a história de duas meninas que um dia decidiram brincar num sítio onde, vezes sem conta, as avisaram de que não se podia brincar. Começou a circular a ideia de que quem visitasse este sítio, no qual havia um poço, se transformaria em bichinhos e bicharocos. Ora o padre da aldeia, que era na verdade um espião de um bispo inquisidor, veio a revelar-se o responsável por estas confusões. 
A peça é às 19h00, no Cineteatro Louletano. Há também duas sessões para escolas, às 10h30, nos dias 12 e 13.
 
No dia 14, outra estreia, a de “O Alfaiate de Alcácer Quibir”, pelo TAL – Teatro Análise de Loulé e Casa da Cultura de Loulé. Num pequeno atelier de alfaiataria de fatos para homem, Diamantino, o mestre mais famoso da terra na sua arte, está a ficar com alguns problemas devido à quebra de freguesia. No pequeno estabelecimento vive também a sua irmã Clara e ainda uma sobrinha, que se dedica desde jovem a apanhar malhas em meias de seda de senhoras. Diamantino é conhecido na família e amigos como o sucessor de El-Rei D. Sebastião. Diamantino e Clara terão que enfrentar situações embaraçosas criadas por alguns dos personagens que lhes farão frente… A peça sobe ao palco às 21h00 e é uma coprodução do Cineteatro Louletano, com o apoio da Bolsa de Apoio ao Teatro. 
No dia 15, em Quarteira, às 16h00, está de regresso o tradicional Concerto de Natal pela Orquestra do Algarve. É na Igreja de São Pedro do Mar. Neste concerto, com mediação de Rui Baeta e dirigido pela maestra Constança Simas, o público terá um papel diferente e fundamental! A ideia é criar um coro espontâneo, afinado, e muito musical, juntando a voz do público aos instrumentos da orquestra em canções como “Noite Feliz”, de “Hark! The Herald Angels Sing”, “White Christmas” e “Have Yourself a Merry Little Christmas”.
 
Também no dia 15 de dezembro, mas às 17h00, em Loulé, no Cineteatro Louletano, há concerto da Banda da Sociedade Filarmónica Artística de Minerva. A banda da Sociedade Filarmónica Artistas de Minerva é composta por 68 músicos de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 12 e os 62 anos. Depois de várias apresentações com artistas de renome no panorama musical português,  a banda filarmónica apresentar-se-á ao público num concerto com jovens solistas, com destaque para Oboé, Flauta Transversal e Clarinete.
 
E por fim, a 17 de dezembro, um concerto intenso a fechar o ano, enchendo literalmente o palco do Cineteatro Louletano: juntam-se as Orquestras Sinfónica, de Sopros e Percussão do Conservatório de Música de Loulé – Francisco Rosado (CML-FR), dirigidas pelo maestro Emanuel Silva. Acrescentam-se ainda os Coros do CML-FR e o Coro das Seis, projeto comunitário em Loulé, com a direção do maestro Tiago Horta (CML-FR). Concerto para ver, ouvir e sentir às 21h00, no Cineteatro Louletano.
Com uma programação de referência (que pode consultar no site e nas redes sociais do Cineteatro), recorde-se que o CTL está credenciado pela Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses, integrando ainda a Rede de Teatros com Programação Acessível e proporcionando espetáculos com interpretação em Língua Gestual Portuguesa para Surdos (com “S” maiúsculo são falantes de Língua Gestual Portuguesa) e outros com Audiodescrição, para pessoas cegas ou com deficiência visual. 
O CTL é uma estrutura cultural da Câmara Municipal de Loulé no domínio das artes performativas, e um dos promotores da Rede Azul – Rede de Teatros do Algarve e da Rede 5 Sentidos.