«Sei que mais produtos vão passar a ter etiqueta energética. Que produtos são esses?»

A partir de 26 de setembro, os aquecedores de ambiente e de produção de águas quentes, bem como os reservatórios de águas quentes passam a ter etiqueta energética, uma importante ferramenta para o consumidor escolher o equipamento mais eficiente.

A Diretiva Europeia 10/30/EU abrange esquentadores, termoacumuladores, bombas de calor e sistemas solares térmicos, entre outros equipamentos.

O Consumidor passa assim a estar mais informado, uma vez que as novas regras obrigam a que só sejam colocados à venda equipamentos com etiqueta, e cujas classes de eficiência energética vão da G (menos eficiente) à classe A++ (mais eficiente), oferecendo, assim, mais informação e capacidade de escolha ao consumidor.

O projeto Europeu LabelPackA+ pretende ajudar o mercado e o consumidor final a responder aos desafios desta nova etiqueta e a aproveitar as vantagens que a mesma oferece. Este projeto é liderado pela ESTIF - Federação Europeia da Industria Solar Térmica e tem como parceiros nacionais a ADENE – Agência para a Energia, a APISOLAR - Associação Portuguesa de Indústria Solar e a DECO - Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores.

“Este é um grande passo no mercado das soluções de aquecimento, nomeadamente das soluções que integram energias renováveis, incluindo a energia solar térmica, dado que só estas soluções podem alcançar as categorias mais eficientes como A+ ou superior” declara Pedro Dias, Secretário-geral da Federação Europeia da Industria Solar Térmica (ESTIF).

Estão previstas ações de formação e sensibilização destinadas a profissionais e consumidores e a disponibilização de materiais informativos e de ferramentas de etiquetagem que facilitem a correta emissão da nova etiqueta de sistemas mistos, isto é, sistemas que juntem numa só solução produtos convencionais, equipamentos solares e/ou controladores de temperatura.