Em debate vão estar alguns dos principais desafios do setor social, como o envelhecimento da população, o papel da economia social, a sustentabilidade das Misericórdias, a cooperação e a relação com o Estado e o impacto da Lei de Bases da Saúde.
A sessão de abertura do congresso vai contar com uma Oração de Sapiência proferida pelo ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José Vieira da Silva, dedicada ao tema “O papel do setor social no desenvolvimento das políticas sociais no Estado Português”.
No segundo dia do congresso estão previstas intervenções do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais António Mendonça Mendes, da secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, do presidente da Associação Mutualista Montepio, Tomás Correia, e dos deputados Pedro Mota Soares e Nuno Melo (CDS-PP) e Ana Catarina Mendes (PS), entre outros.
No sábado, entre outros temas, será discutido o papel das Misericórdias na Lei de Bases da Saúde, com intervenções do bastonário Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, da ex-ministra da Saúde Maria de Belém Roseira e do presidente da Comissão Organizadora Convenção Nacional Saúde, Eurico Castro Alves.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, encerra o congresso no sábado.
Dedicado ao tema “Missão, Rigor e Compromisso”, o XIII Congresso Nacional das Misericórdias é organizado pela União das Misericórdias Portuguesas (UMP), em articulação com o secretariado regional da UMP em Faro.
Em Portugal existem atualmente 388 Misericórdias, que detêm 23 hospitais e 117 unidades de cuidados continuados, apoiando, diariamente, mais de 165 mil pessoas em áreas como a educação, saúde e inclusão socioprofissional.
Por: Lusa