por Luís José Pinguinha | Vice-presidente do Louletano | FUTEBOL | Acompanhando as jovens promessas do Louletano

Miguel Donnes, filho de peixe…

Nome: Miguel Martins Donnes


Ano nascimento: 2002 (15 agosto)

Filho de peixe (o pai, Luís Donnes, o Caló, foi um jogador de referência nas camadas jovens do Louletano nos anos oitenta), Miguel Donnes, há 6 épocas a defender as cores do Louletano, sempre evidenciou uma predisposição, diríamos que…natural, para a prática do futebol. A forma como entende o jogo globalmente falando e a forma como interpreta cada lance, percebendo o que “o jogo está a pedir” naquele momento, diz bem da perspicácia e da consequente qualidade futebolística do Donnes. Cumprindo a lateral, a defesa central ou no miolo do terreno, é nesta última zona nevrálgica do terreno que Miguel Donnes tem sido mais utilizado.

Exímio recuperador da bola, extremamente chato para os adversários pela pressão a que os submete, utilizando muito bem o corpo na proteção da bola, excelente na procura de linhas de passe facilitando (imenso) o trabalho dos companheiros e mantendo uma intensidade de jogo digna de registo, Miguel Donnes, respeitado líder no seio da equipa, tem assumido um preponderante papel na equipa de 2002 do Louletano, contribuindo para a boa campanha realizada pela equipa nas últimas épocas.

Pena é Miguel Donnes não tentar mais vezes o remate de fora da área (o que se treina) e, sobretudo, não ser mais veloz… dava cá um jeitão!      

 

 

José Luís Gonzalez, o mais jovem colombiano a brilhar no futebol europeu

 

Nome: José Luís Aqudelo Gonzalez
Ano nascimento: 2007 (29 janeiro)

Nascido na Colômbia, José Luís integra, pela 4ª época consecutiva, a competitiva equipa de 2007 do Louletano, quiçá uma das valiosas a sul do Rio Tejo.

A participação em diversos Torneios nacionais e internacionais de elevado nível e, na temporada transata, no Campeonato de Benjamins B (quando os miúdos ainda eram Traquinas) dotou a equipa de um estofo futebolístico assinalável.

Na verdade, notória tem sido a evolução do grupo enquanto grupo, constatando-se em que os jogadores já privilegiam, vastas vezes, o interesse coletivo em detrimento do individual.

Situação nada fácil para jovens de 9 anos, até pela inconsciente pressão que muitos dos adultos do círculo da vida dos gaiatos colocam, como, por exemplo, questionando a seguir a um jogo: “Qual foi o resultado? Ganharam? Quantos golos marcaste?”.

E o miúdo, mesmo que tenha sido o melhor jogador em campo e tenha desfrutado imenso com o jogo, responde, cabisbaixo e a magicar com os seus botões que desiludiu o amigo adulto: “Não marquei nenhum”.   

Regressando à equipa de 2007 do Louletano, e paralelamente à evolução da equipa enquanto um todo, observa-se, igualmente, e a olho nu, uma significativa evolução dos jogadores individualmente considerados, cada vez mais jogadores de futebol em oposição a “jogadores da bola”.

E é neste contexto que se enquadra o José Luís. Jogando nas alas ou na frente de ataque, José Luís é rápido, fortíssimo no um para um, bastante aguerrido, não dá uma bola por perdida, remata forte e colocado e está cada vez melhor enquanto jogador de equipa, ou seja, enquanto jogador de futebol.        

Em suma, muita é a curiosidade em saber até onde chegará, no mundo do futebol, o menino colombiano José Luís Gonzalez.