Historiador, conservador restaurador, arqueólogo, cidadão ativo na salvaguarda e valorização do património arqueológico, Manuel Maia deixou à sua morte um valioso legado de descobertas arqueológicas.
O concelho de São Brás de Alportel teve a honra de integrar a sua rota do conhecimento e de ter Manuel Maia e a sua esposa e arqueóloga, Maria Adelaide Maia, falecida em 2011, como amigos do património e da História são-brasense, guardando preciosas memórias de momentos especiais, gratos pela sua colaboração com o Gabinete Municipal de Arqueologia.
Manuel Maia foi, é , e será sempre recordado como um homem dedicado ao estudo, à salvaguarda, à valorização e à divulgação do património arqueológico português, sendo que o seu falecimento constitui para a comunidade científica ligada à história a perda irreparável de alguém que, desde muito cedo assumiu, quer no concelho de Castro Verde, quer no de Tavira, assim como no País, um forte compromisso cívico e de carácter social, para quem quis sempre perpetuar o passado como herança do futuro.
Por ocasião do seu falecimento, o Município de São Brás de Alportel expressa um voto de pesar, condolências e solidariedade fraterna à família de Manuel Maia.
O falecimento de Manuel Maria da Fonseca Andrade Maia, Diretor do Museu da Lucerna, em Castro Verde, historiador, conservador restaurador, arqueólogo, cidadão ativo na salvaguarda e valorização do património arqueológico, constituiu uma enorme perda para o Algarve e para o País.
Enamorado pela História, Manuel Maia deixou-nos um valioso legado de descobertas arqueológicas, foi responsável por inúmeras escavações e coordenou diversos projetos, partilhadas quase sempre pela sua esposa, a arqueóloga Maria Adelaide Maia, falecida em 2011. O concelho de São Brás de Alportel honra-se de ter integrado a sua rota de conhecimento, e de os ter a ambos como amigos da sua História, guardando preciosas memórias de momentos especiais, gratos pela sua colaboração para com o Gabinete Municipal de Arqueologia.
Nascido a 8 de abril de 1945, em Lisboa, Manuel Maria da Fonseca Andrade Maia, licenciou-se em História, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1971.
Fez o Curso de Conservador de Museus, no Museu Nacional de Arte Antiga, em 1972-1973, sempre acompanhado pela esposa, de onde seguiram para trabalhar para o Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa.
No pós 25 de abril, ficou como Professor Assistente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, aquando da renovação dos quadros desta instituição.
Posteriormente, deslocou-se para o Algarve, tendo dado corpo ao grande projeto de preservar a cidade romana de Balsa, em Tavira, criando o Campo Arqueológico de Tavira, designação comum, à época, para as estruturas de apoio a um sítio arqueológico. Aí desenvolveu uma atividade notável, podendo mesmo afirmar-se que, sem o seu entusiasmo e dedicação, não se conheceria da cidade romana de Balsa o que se sabe hoje.
De Balsa seguiu para Castro Verde, onde foi responsável pela descoberta do depósito de lucernas de Santa Bárbara de Padrões, pelo inventário dos sítios arqueológicos do concelho de Castro Verde e pela criação do Museu da Lucerna, propriedade da cooperativa Cortiçol e instalado na vila de Castro Verde, onde assumia atualmente funções de conservador e diretor.
Mais tarde, dedicou-se a investigações arqueológicas que contribuíram para o conhecimento da ocupação romana nessa área da antiga Lusitânia, e colaborou intensamente com a empresa das minas Neves-Covo, sempre procurando salvaguardar tudo o que fosse possível.
Cidadão ativo, nas presentes eleições Autárquicas era o mandatário da candidatura do Bloco de Esquerda no concelho de Castro Verde.
Num dia triste, morreu Manuel Maia, a 23 de setembro, com 76 anos, sendo atualmente conservador e diretor do Museu da Lucerna.
Manuel Maia foi, é, e será sempre recordado como um homem dedicado ao estudo, à salvaguarda, à valorização e à divulgação do património arqueológico português, sendo que o seu falecimento constitui para a comunidade científica ligada à História a perda irreparável de alguém que, desde muito cedo assumiu, quer no concelho de Castro Verde, quer no de Tavira, quer no país, um forte compromisso cívico e de carácter social, para quem quis sempre perpetuar no passado, a herança do futuro.
Nesta infeliz circunstância, proponho um sentido VOTO DE PESAR pelo falecimento de Manuel Maria da Fonseca Andrade Maia e a expressão das mais sinceras condolências e a solidariedade fraterna à sua família.