O PCP Tavira manifestou a sua «solidariedade» com os trabalhadores dos serviços da Câmara Municipal de Tavira. Leia o comunicado na íntegra:

«No dia 24 de abril, o PCP Tavira manifestou, através da distribuição de um folheto aos trabalhadores dos armazéns, oficinas e demais serviços da Câmara Municipal de Tavira, a sua solidariedade para com a luta destes trabalhadores pela melhoria das condições de trabalho nestas estruturas e a sua preocupação para com a falta de resposta do executivo da

Câmara Municipal na resolução dos problemas que ali se arrastam no tempo e que os trabalhadores já apontaram no seu Caderno Reivindicativo.

Há muito que os trabalhadores reclamam a retirada das coberturas de fibrocimento, contendo amianto, perigoso para a saúde humana, não havendo até ao momento nenhuma data para sua retirada. São necessárias obras nas oficinas de mecânica, eletricidade e carpintaria, para alargar os seus espaços, melhorar o arejamento e aumentar a sua capacidade de armazenamento.

Instalar um ponto de água, remodelar o refeitório com o fornecimento de uma refeição a baixo custo, melhorar as instalações sanitárias e balneários e requalificar a entrada dos armazéns, que alaga com a água da chuva são outras intervenções urgentes e reclamadas pelos trabalhadores. As condições laborais, nomeadamente a implementação de jornada contínua de trabalho nos meses de maior calor, minorando a penosidade das tarefas, o reforço do período de férias para os trabalhadores que não o gozam no período estival e o alargamento do Suplemento de Penosidade e Insalubridade a trabalhadores que lidam, diariamente, com produtos tóxicos, como na mecânica e pintura, são também questões focadas pelos trabalhadores como fundamentais à melhoria das suas condições de trabalho e a consequente promoção de um serviço público de qualidade no concelho.

O PCP insta a Câmara Municipal a reunir com os trabalhadores, ouvir as suas propostas e a encontrar soluções para os problemas que precisam ser solucionados com urgência. O PCP fez um apelo aos trabalhadores para manterem a sua justa luta e à sua participação na jornada de luta do 1.º de Maio, em Faro».