No total, foram fechados 20 contratos nestes dois primeiros meses de vida do programa.
“Cinquenta mil pessoas visitaram a plataforma, 7.800 tiveram o trabalho de se registar já oficialmente na plataforma; temos cerca de 135 alojamentos já registados e temos neste momento já mais de 20 contratos submetidos”, revelou a secretária de Estado da Habitação. Ana Pinho, em entrevista à Rádio Renascença.
Estes números correspondem a meses de verão (julho e agosto) e, segundo a secretária de Estado, não são muito baixos, porque as “próprias entidades que promovem e divulgam o arrendamento estão neste momento a familiarizar-se com o programa e a divulgá-lo”.
Para tentar reforçar este objetivo de fazer chegar o PAA a mais gente, o Governo diz que está a trabalhar na formação a agências imobiliárias. Ana Pinho explica que a ideia é que “quando (as pessoas) estão à procura ou a querer oferecer casa e vão a um agente imobiliário, ele próprio possa informá-las de como é que o programa funciona e que é uma alternativa a qualquer outro regime em que queiram pôr a sua habitação a render”.
Questionada pela Renascença sobre se o Programa de Rendas Acessíveis da Câmara Municipal de Lisboa era concorrente do de Arrendamento Acessível, a governante recusa totalmente a ideia.
“O programa Arrendamento Acessível estende-se ao programa de Rendas Acessíveis da Câmara de Lisboa. São diferentes” e “o próprio programa da Câmara de Lisboa é apoiado pelo Estado [central] no âmbito do primeiro direito”, argumenta Ana Pinho.
Por: Idealista