As autoridades ambientais levantaram no passado dia 21 a interdição e o desaconselhamento de banhos impostos na terça-feira respetivamente nas praias de Fuseta-Ria, no concelho de Olhão, e de Armação de Pera, no município de Silves, por contaminação microbiológica da água
Em declarações à Lusa, o capitão do porto de Olhão disse que “a interdição na praia de Fuseta-Ria foi levantada cerca das 13:30”, depois de as análises efetuadas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) a uma amostra colhida na terça-feira terem mostrado que a água já se encontrava sem a contaminação pela bateria E.coli que tinha originado a proibição de banhos.
 
A situação também já se encontra normalizada na praia de Armação de Pera, onde na terça-feira os banhos foram desaconselhados por contaminação microbiológica, detetada em análises realizadas a amostras colhidas na segunda-feira, segundo a informação disponibilizada hoje pela APA.
 
Na terça-feira, fontes das capitanias de Olhão, que tem competência na zona da Fuseta e de Portimão, que tem a seu cargo as praias da área de Silves, disseram à Lusa que na base da decisão de interditar e desaconselhar banhos, respetivamente, estavam amostras de água que revelaram a presença de bactérias E.coli, no caso de Fuseta, e de enterococos, no caso de Armação de Pera.
 
“Às 11:00, foi recebida a comunicação do delegado de saúde a dizer que a prática balnear estava interditada”, disse na ocasião à Lusa o capitão do porto de Olhão, Alexandre Algarvio, precisando que se tratou de uma análise efetuada na segunda-feira.
 
O capitão do porto de Olhão indicou também que iria ser feita outra análise, a uma amostra colhida na passada terça-feira, e que hoje se revelou livre de contaminação, permitindo que as autoridades ambientais levantassem a interdição.
 
Quanto ao caso de Armação de Pera, o capitão do porto de Portimão disse na terça-feira dia 20 à Lusa que a Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Algarve, sob proposta da Autoridade Regional de Saúde do Algarve, tinha desaconselhado a ida a banhos por terem sido “detetados valores de enterococos intestinais superiores ao valor limite”.
 
Eduardo Pousadas Godinho frisou, na mesma altura, que a medida iria manteve-se até, pelo menos, dia 21, dia em que seriam conhecidos os resultados de uma nova análise, que se revelou negativa.
 
 
Por: LUSA