Jovens ou idosos, pessoas saudáveis ou portadoras de doenças crónicas, praticamente todos são elegíveis para uma viagem de avião. No entanto, há que ter em consideração que, nos voos comerciais, a cabine atinge uma pressão atmosférica inferior à do nível do mar e, assim, a quantidade de oxigénio é mais reduzida.
Apesar de causarem desconforto, estes efeitos não perturbam os indivíduos saudáveis. Até podem ser obrigados a completar mais ciclos respiratórios por minuto, mas o processo não implica um esforço acrescido. Em suma, respiram mais depressa, embora não se cansem particularmente. Com os doentes crónicos, a história pode, contudo, conhecer outro desfecho.
Se sofre de algum problema de saúde, informe-se das regras junto do serviço de reservas da companhia aérea que o vai levar ao destino. Trata-se de um cuidado ainda mais importante face a problemas cardíacos, pulmonares, gastrointestinais ou psicológicos, ou no caso de cirurgia ou internamento recente.
Nestas situações, podem existir restrições para voar durante um certo período ou ser exigido o acompanhado por médico ou enfermeiro.
No que respeita aos equipamentos médicos a bordo, inaladores de asma podem ser transportados na bagagem de mão. Seringas e canetas para diabéticos, por exemplo, também podem viajar na cabine, mas convém serem acompanhadas de uma declaração médica.
E se durante a viagem se aperceber que não tem o inalador de asma, saiba que os aviões levam na bagagem alguns fármacos e equipamentos médicos, e o pessoal de bordo tem formação para responder a certas situações. A administração de fármacos injetáveis já exige a presença de um médico ou enfermeiro.
Se prefere viajar de comboio, transporte os medicamentos e as seringas nas embalagens originais e, à cautela, leve uma declaração médica, sobretudo se viajar para fora da União Europeia.
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