«Que impactos têm os consumos em stand by na minha fatura de eletricidade?»

Não é novidade que os aparelhos em modo de espera (stand by) consomem alguma eletricidade. Uns gastam mais, outros menos. Por exemplo, o consumo de um televisor recente é muito baixo porque as regras de ecodesign assim o exigem.

Mas nem todas as famílias têm televisores recentes e para os antigos não havia imposições legais no consumo em stand by, tal como não há hoje para as caixas descodificadoras, leitores de vídeos e DVD. Verificamos, assim, que as casas estão cheias de consumos fantasma. E todos pesam na fatura da eletricidade.

Numa década, as casas dos portugueses ganharam alguns eletrodomésticos novos e outros tantos aparelhos eletrónicos que antes não tinham.

Por exemplo, em toda a casa há carregadores ligados a tomadas. Muitas vezes permanecem ligados à corrente mais tempo do que o necessário. É o primeiro hábito a mudar: desligue todos os carregadores quando estes cumprirem a sua função. Quando o fizer, começa a poupar alguns euros nas despesas domésticas.

Uma análise efetuada pela Associação concluiu que gastamos menos na cozinha, onde a eficiência dos eletrodomésticos tem aumentado, permitindo consumos inferiores.

Neste caso, porque não desce a fatura da eletricidade?

A verdade é que o que se poupa na cozinha gasta-se a mais no resto da casa e, associada a esta situação, há que contar com todos os extras incluídos na fatura e que nada têm a ver com consumos. É o caso da contribuição audiovisual e do IVA. Este último foi agravado em Outubro de 2011 para 23% e desde então encareceu de forma significativa os encargos do lar. Continuamos, assim, a defender a sua redução para a taxa de 6%, ou não estivesse em causa um serviço essencial.

Não desistimos de lutar por uma fatura de eletricidade sem tantos gastos adicionais. O consumidor até pode desligar todos os aparelhos em stand by, mas cortar este tipo de extras não está ao seu alcance.

 

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