POESIA por Isidoro Cavaco | isidorocavaco@gmail.com

Olhos verdes, doce olhar,

São meu sonho por sonhar

Que abraço constantemente;

Olhos verdes, doce olhar,

São estrelas, são luar,

Minha ambição permanente.

 

Olhos verdes como os teus,

Que são a prisão dos meus,

Não conheço outros iguais,

Da cor da verde ramagem,

Tão frescos como a aragem

Ondular nos trigais.

 

São verdes como a esp’rança,

Traduzem a confiança

Da chegada e da partida,

Esse verde de magia

Que me seduz dia a dia,

Dá mais vida à minha vida.

 

Olhos verdes, Santo Deus,

Nem sequer na cor dos céus,

Vejo a luz que esse olhar tem,

Nessa ternura sem fim

Quando olham para mim,

Sou feliz, como ninguém.