GENEALOGIA por Manuel da Silva Costa | mscosta2000@hotmail.com

A origem da família “Almeida” vem do Conde Ero Fernandes (895-926), de Lugo (ver ascendência em Baião, Voz de Loulé nº 1875, 22/5/2015).

Gondesendo Eriz (910-47), filho de Ero Fernandes e de Ausenda, fundou os mosteiros de Azevedo, Sanguedo, Santa Marinha e Dides. Casou com Inderquina Mendes “Pala” (+<947), filha dos Condes de Coimbra Hermenegildo Guterres e Ermesenda Gatones e foram pais de Soeiro.

Soeiro Gondesendes (947,+<964) casou com Goldregodo, fundaram o mosteiro de Sever do Vouga e tiveram Gondesendo.

Gondesendo Soares (964) foi pai de Arualdo.

Arualdo Gondesendes do Baião (983,1020,1027) foi senhor do Baião e de Azevedo. Foi contemporâneo dos reis de Leão D.Sancho “Gordo” (956-66) e D.Ramiro III (966-84) e morreu de uma seta no cerco de Viseu (1027). Casou com Uffa (filha do Duque Gasoindo e de Mona dos Godos) de quem teve Goido.

Goido Arualdes, senhor de Paço de Aguiar de Sousa, foi pai de Soeiro.

Soeiro Guedas de Várzea casou com Aldonça Guterres da Silva, fundou Paço de Sousa e o mosteiro da Várzea.  Foram pais de Paio.

Paio Pires Guterres, rico-homem fundador do mosteiro de Tibães (<1077), foi pai de Pelaio (Felgueiras Gaio, 1678).

O fidalgo Pelaio Amado, das relações do Conde D.Henrique (1096-1112) foi um dos fundadores do Mosteiro dos Monges de Cister do Bouro. Casou com Moninha Guterres (filha de Mem Martins de Ribadouro e de Ouroana Mendes de Sousa) dama da Condessa D.Teresa. Foram pais de Soeiro.

Soeiro Pais Amado foi casado com Justa Pais, filha de Paio Guterres da Silva (alcaide do castelo de Penela) e de Ouroana Henriques. Foram pais de Paio.

Paio Guterres “Almeidão” foi assim alcunhado por participar na conquista de Almeida. Achou-se com D. Sancho I (1185-1211) na batalha de Arganhão e foi valido de D. Afonso II (1211-23). Foi pai de Pedro Pais de Almeida, continuador do apelido, casado com Maria Lourenço.  

As Actas de Vereação de Loulé  (16/2/1469) referem “Lopo d’Almeida do Conselho d’El Rei... tendo carrego de escrever e prover as cousas dos cativos de Tânger”.