A genealogia da família Moura remonta a Pedro, Duque da Cantábria (700-730), da estirpe do Rei Visigodo Recaredo (586-601).
Fruela Perez, filho de Pedro (Chronicon Albeldense, 881), sucedeu-lhe no Ducado (730+757). Casado com Menina foi pai de Bermudo.
Bermudo I “Diácono”, o 8º Rei das Astúrias (791+797), casou com Ursinda Munialona. Foram pais de Ramiro.
Ramiro I, 10º Rei das Astúrias (842+850), enfrentou os ataques Vickings de 844. Foi casado com Gontroda de quem teve Ordonho.
Ordonho I, 11º Rei das Astúrias (850+866), insentivou revoltas de Moçárabes contra os Árabes. Casado com Munia Lopez foi pai de Afonso.
Afonso III “Magno” foi 12º Rei das Astúrias (866+910) quando da fundação dos Condados de Portucal (868) e de Coimbra (878). Casado com Jimena de Navarra teve Fruela.
Fruela II “Leproso”, 15º Rei das Astúrias (924+925), casado com Nunila Jimena de Navarra foi pai de Ordoño.
Ordoño “Cego” foi, tal como irmãos e tio, cegado pelo primo Ramiro II, Rei de Portugal (925-931), para assegurar o trono de Leão (931-965). Ordoño casou com a bisneta do seu carrasco, Cristina Bermudez. Foram pais de Ordoño.
Ordoño Ordoñez, Senhor de Lemos e Conde de Cabreira, casado com Urraca Garcia teve Garcia.
Garcia Ordoñez sucedeu ao pai no Condado (c.1040+1083). Casou com Elvira de Leão e foram pais de Fernán.
Fernán Garcia, Senhor de Cevallos (Cantábria), Cisneros e Girones, casado com Estefania de Almengol teve Gutierre.
Gutierre Fernandez de Cevallos foi pai de Rodrigo Gutierrez de Cevallos e avô de Pedro e Álvaro Rodrigues de Cevallos, conquistadores de Moura (1166) aos Muçulmanos. Mataram e fizeram-se passar pelo séquito de Trabane, noivo de Saluquia, a Vali de Moura. A torre de onde Saluquia se atirou guarda o seu nome.
Martim Rodrigues, filho de Pedro, teve Vasco antes de ingressar, como 10º Mestre (1238-1240), na Ordem de Calatrava.
Vasco Martins Serrão de Moura, iniciador do apelido, casou com Teresa Peres. Esteve na conquista do Algarve e foi Senhor de Serrão no Minho e de Moura (1264) no Alentejo.
