por Luís José Pinguinha | Vice-presidente do Louletano | FUTEBOL | Acompanhando as jovens promessas do Louletano

Ricardo Caetano na “pole position” para o título de melhor reforço da época

Nome: Ricardo Rosa Caetano

Ano nascimento: 2003 (15 abril)

Proveniente do SR 1º Janeiro de S. Brás de Alportel, associação que representou, como federado, durante cinco épocas antes de rumar ao Louletano no início da presente temporada, Ricardo Caetano, defesa central, chegou a Loulé rotulado de craque.                                                                         

Sabe-se, no entanto, que a adaptação a uma nova realidade, a um novo grupo de companheiros, a um nível competitivo mais exigente, a novos técnicos e a novos dirigentes não é imposta por decreto.

Mas Ricardo, Iniciado de 1º ano (2003), foi integrado na equipa principal do escalão, ou seja a equipa de 2º ano (2002), a disputar o Campeonato Nacional da categoria, e o que é certo é que não necessitou de muito tempo para se integrar totalmente.

Na verdade, a sua elevada capacidade futebolística, em que sobressai uma perfeita leitura dos lances e do jogo em si, comprovados por um eficaz sentido posicional pouco usual para a idade, o que desespera os avançados contrários, a qualidade de passe e a oportuna e desequilibradora entrada no processo ofensivo da sua equipa são predicados que lhe granjearam a admiração e o respeito tanto dos jogadores louletanos como dos adversários.

Daí ser hoje presença assídua na equipa principal, afirmando-se como um dos mais talentosos dos jogadores que esta época representam o Louletano.

Uma carreira a acompanhar com (muita, muita…) atenção.

 

 

“Keep Calm”, eu, Henrique Trindade, estou aqui

 

Nome: Henrique Reis Monteiro Costa Trindade

Ano nascimento: 2008 (15 junho)

 

A qualidade da equipa de 2008 do Louletano é inquestionável. Jogadores de elevada craveira técnica, jogadores rápidos, jogadores inteligentes no que à ocupação do espaço diz respeito, na oferta de linhas de passe ao portador da bola, jogadores que jogam de forma coesa, capaz de fechar ao máximo os caminhos para a sua baliza e já num interessante estado de interiorização do futebol enquanto jogo coletivo.

Não fazem tudo bem, como é óbvio, mas estão no bom caminho, já que há preocupação em seguir esse percurso. Ganha a equipa e ganha o jogador. Porque nos escalões mais jovens surgem jogadores que, geralmente por precoce desenvolvimento físico, forçam jogadas individuais e marcam muitos golos. São soluções para o momento, para o dia de hoje. E amanhã? Imensos são os casos de jogadores deste tipo que chegam a Iniciados, já não conseguem desequilibrar e criaram vícios na forma de jogar de difícil correção. 

São os jogadores a quem devem ser sugerido que se dediquem ao Ténis, já que nesta modalidade o adversário tem de lhe “passar” a bola.

Dito isto, repetimos: a equipa de 2008 do Louletano tem, individual e coletivamente, muita qualidade. E, sobretudo, complementam-se. Ou seja, há jogadores de diversas características que formam o todo harmonioso que é a geração de 2008 do Louletano.

E depois há um bónus. Um joker. Henrique Trindade de seu nome. Utilizado mais como central, pode fazer várias posições e destaca-se por ser quase omnipresente nas zonas nevrálgicas dos lances. Praticamente intransponível no um para um, excelente a cortar linhas de passe, com uma relação muito íntima com a bola, com uma belíssima visão de jogo, iniciando com critério o processo ofensivo, tanto em contra ataque rápido como em ataque estruturado, Henrique Trindade é, indubitavelmente, um prenúncio de um grande jogador.